|
O núcleo
de pintura do museu reúne um importante conjunto de obras produzidas em Portugal
entre sécs. XV e XVIII. Pela sua relevância salienta-se o conjunto de quadros da
escola primitiva portuguesa, nomeadamente
o
Ecce Homo, tábua gótica final do séc. XV, o
S. Vicente, atribuído ao Mestre Gil (Escola de Coimbra), a
Virgem da
Rosa atribuída ao pintor português Francisco Campos, a
Missa de S. Gregório da oficina dos Mestres de Ferreirim
(Gregório Lopes?), a
Anunciação da Virgem, e um grupo de quatro painéis, de
influência italiana, da autoria do pintor português António Nogueira, as quatro
tábuas
representam cenas da vida de
Cristo nomeadamente a
Visitação de Santa Isabel, a
Descida da Cruz, a
Ressurreição
, e a
Ascensão.
Da pintura
portuguesa do séc. XVIII destacam-se o Juízo Final
de Bento Coelho da Silveira e a
Última Ceia, de Pedro Alexandrino.
Da Escola
Flamenga salienta-se a
Virgem do Leite, óleo sobre madeira, datado da primeira
metade do séc. XVI, e o tríptico o
Cristo e os Apóstolos, óleo sobre madeira, igualmente da
primeira metade do séc. XVI.
Do núcleo
da escola espanhola do séc. XVII, o visitante pode observar as telas
Santo Agostinho,
Martírio de S. Bartolomeu,
S. Jerónimo, atribuídas ao pintor espanhol José de Ribera.
De Juan
Arellano, pintor espanhol da cidade de Santander, pertencem à colecção dois
bustos: um masculino, representando Cristo, e um feminino, representando a
Virgem. São ainda dignas de referência a
Vanitas
(óleo sobre madeira), o
S. Francisco de Assis
em Transe, o S. Pedro de Alcântara, e duas telas representando a
Cabeça de S. João Baptista.
|